sábado, 26 de novembro de 2016

MATERIAIS MANIPULÁVEIS EM MATEMÁTICA

O USO DO  MAB E DO MATERIAL DE CUISENAIRE





 



Desafios para o professor

Podemos dizer que existe uma grande unanimidade em considerar que, essencialmente, o professor deve ter um papel de facilitador da aprendizagem dos alunos. Longe estarão os tempos em que se esperava que o professor explicasse a matéria resolvesse no quadro um ou outro exercício tipo, propusesse exercícios de aplicação dos conhecimentos e técnicas explicadas. No entanto, embora as expectativas tenham mudado, ainda persistem nas nossas salas de aula heranças de uma visão tradicional do ensino. Atrevemo-nos a dizer que temos de abandonar uma prática de dar a matéria— que se pode ilustrar de um modo sugestivo com a imagem de ir alegremente picando os itens do programa à medida que vão sendo dados — e que é indispensável passar para uma prática em que o professor facilita a aprendizagem dos alunos. Esta mudança implica muitos desafios os para o professor. Assim sendo, pode compreender-se que a utilização dos materiais manipuláveis são bons recursos para a obtenção de bons resultados quando utilizados na aprendizagem de conteúdos e na avaliação dos mesmos. Desafios vão-se concretizando e podemos começar a delinear estratégias para os enfrentar.

Com as barras de papel ,no nosso material de recurso, pensámos em várias formas de chegar à quantidade seis e fizemos o registo no caderno.





Foi um trabalho motivador, em que o professor apenas ia ajudando e orientando , quem tinha algumas dificuldades.
Cada um chegava a um resultado diferente do colega e isso foi posto em comum no quadro e registado.
Há meninos que fizeram imensos registos e trabalharam muito bem.
Outros foram fazendo tentativas de erro e acerto, com ajuda da professora. É assim que se aprende.




De facto, enquanto brinca, a criança pode ser incentivada a realizar contagens, comparar
quantidades, identificar algarismos, adicionar pontos que fez durante a brincadeira, perceber intervalos numéricos, isto é, iniciar a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao desenvolvimento: do pensar aritmético. Por outro lado, e baseado na premissa do ensino da matemática, é pela estratégia do ensino pela descoberta que os alunos impulsionam o seu pensamento, a reflexão e a discussão de conteúdos que contribuirão para a construção de conceitos com o fim máximo de adquirirem conhecimentos matemáticos. A partir das experiências diárias as crianças observam, experienciam e levantam questões que as envolvem em descobertas e discussões matemáticas. A vontade de fazer, de descobrir, de experimentar e de manipular leva os alunos a envolverem-se no seu próprio processo de ensino aprendizagem, tornando-o mais construtivo e significativo.

USO DO MAB

O MAB , ou material multibásico, é um material de madeira muito utilizado para a noção de dezena, centena e milhar.
As peças (cubinhos) soltos representam a unidade, as barras representam as dezenas e a placa representam a centena.
Fizemos contagens e cada aluno descobriu várias formas de compor a quantidade seis.
 Após a descoberta, foi feito o registo no papel e o respetivo desenho.
Alguns já têm um bom cálculo mental e não necessitam do material manipulável, o que já é muito bom.
A diversificação de materiais é uma estratégia que a ajuda a perceber que na Natureza tudo é mensurável e passível de ser quantificado.
 Este método também é muito bom para levar as crianças à descoberta, deixarem de ter um papel passivo na aprendizagem e conduzi.los à construção do próprio conhecimento.

Adorámos trabalhar matemática , na escola, é interessante e nada aborrecido. Esforçamo-nos muito por ultrapassar os desafios e dificuldades.


HORA DO CONTO NA SALA DE AULA

A "Hora do Conto" é um projeto da nossa sala ligado à promoção da leitura. Tem por objetivos : Criar a curiosidade pela escrita; Alimentar o prazer das crianças ouvirem histórias; Desenvolvimento da linguagem e vocabulário, pondo as crianças em contacto com textos literários de qualidade;Promover a participação dos Pais e envolvimento nas atividades de leitura;

Esta semana , a professora leu-nos a história " O Leão e o rato", uma fábula de La Fontaine. A palavra "leão" foi a palavra geradora de aprendizagem , para o destaque o "l" e suas sílabas.
Foi feita a interpretação, através de questionário oral. De seguida, foram ordenadas as imagens da história e feito o reconto oral.
Depois de termos formado palavras pela junção de sílabas, feita a leitura , escrita e ilustração das mesmas. Fomos pintar, recortar e ordenar as imagens da história , no caderno.
No fim, copiámos três frases do quadro e escrevemo-las na folha.

"É o leão.
O leão é mau.
Ui, ui , leão mau!" 
No final, conforme íamos terminando, fomos ler , individualmente à beira da professora.

Para casa, neste fim de semana foram as histórias :




E na semana passada os meninos levaram os seguintes livros que ilustraram com ajuda dos pais:



Parabéns aos pais pelo envolvimento no projeto e pela ajuda que dão às crianças , mostrando-lhes outros materiais que podem ser utilizados nas ilustrações.




Obrigado a todos. Ficamos à espera dos trabalhos desta semana .








 

 






sexta-feira, 11 de novembro de 2016

CELEBRAÇÃO DO S. MARTINHO

FRUTOS DE OUTONO

Na semana em que se celebra o S. Martinho falámos de frutos de outono. Levamos alguns desses frutos para a escola tal como, maçãs, dióspiros, romãs, castanhas, nozes. Também falámos de outros, marmelos, figos, avelãs , vimos imagens e conversamos sobre o que se podia fazer com alguns desses frutos.

 Provámos alguns desses frutos, nozes e romãs.

A seguir pintámos uma folha com as verdadeiras cores dos frutos do outono e enfeitámos a sala com as nossas pinturas. Já pintamos muito bem.



Não ficou um trabalho lindo? Nós achamos que sim.


TRADIÇÕES DO SÃO MARTINHO


O dia de S. Martinho celebra-se a 11 de novembro, data em que este santo foi enterrado em Tours, França, no ano de 397, dois a três dias após ter falecido.
Reza a lenda que, num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias, ao qual se deu o nome de “verão de São Martinho”.
O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em Portugal, é tradição fazer-se um grande magusto, beber-se água-pé e jeropiga. Esta é também uma altura em que se prova o novo vinho. Como diz o ditado popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.
Da ementa fazem parte as castanhas, de preferência assadas, e a água-pé, um vinho leve de baixo teor alcoólico, preparado com água e com os resíduos ou bagaço das uvas. Manda ainda a tradição que se mate o porco e que se plante o cebolinho.

Na nossa escola enfeitámos o átrio de acesso à sala com um móbile com castanhas.
 Com a colaboração da docente das AEC de Artes plásticas, pintámos e recortámos castanhas e folhas e completámos o nosso painel do outono.

Na sala, para além de falarmos sobre a Lenda de S. Martinho, fizemos coroas para colocar, na cabeça, no dia do Magusto.
A nossa professora deu-nos os parabéns, pois ficaram muito bem feitas.

Ansiosos, eis que chegou , finalmente, o dia do Magusto.

As tradições do dia de São Martinho
O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em Portugal é tradição fazer-se um grande magusto, beber-se água-pé e jeropiga. Esta é também uma altura em que se prova o novo vinho. Como diz o ditado popular, “no dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.

MAGUSTO

É a festa em que se assam as castanhas (que se recolhem nesta altura) e se convive. Tem a ver com o momento em que, depois da vindimas, nos meses de Setembro e Outubro, o vinho está pronto e  prova-se.

A castanha é um fruto que vem de uma árvore: o castanheiro. Um conjunto de castanheiros chama-se souto.

No norte de Portugal é que os castanheiros se dão melhor, e é de lá que vêm as castanhas para vender no País todo.

A castanha está na árvore protegida por uma bola cheia de picos que se chama "ouriço". Quando chega o Outono, o ouriço abre e deixa cair a castanha no chão. 


Antes de a batata chegar à Europa e se espalhar por todo o lado (séc. XVII), a castanha era a base da alimentação, especialmente no campo.

Pode cozer-se, assar-se, fazer-se em puré, fazer-se sopa com ela, doce, etc.

 Veio um assador à nossa escola. Vimos como se assam as castanhas e conforme estavam assadas, iam sendo distribuídas.
Estavam mesmo com bom aspecto! E muito boas!
A Associação de Pais ofereceu sumo para bebermos com as castanhas. Soube mesmo bem.

JOGOS TRADICIONAIS

Com a colaboração do professor das AEC de Educação e Expressão Física fizemos Jogos Tradicionais. 

 
Iniciámos com um jogo bem conhecido . Fazer um percurso equilibrando uma batata numa colher de pau.
Não foi fácil, alguns deixaram cair as batatas. 

De seguida, fizemos duas equipas, a verde e vermelha e jogámos o jogo do galo.
Ganhou a equipa amarela , temos de treinar mais este jogo , é um jogo de estratégia e não o conhecíamos bem.

Fomos depois, para outra estação, onde jogámos ao jogo da força com uma corda. Foi preciso fazer muita força . Mas aprendemos que unidos temos mais força.
Acabámos empatados , uma vitória para cada lado.

O próximo jogo que nos esperava era a corrida de sacos e, apesar de algumas quedas, ninguém se magoou e foi um divertimento. 




Divertimo-nos imenso!

Rodámos e a próxima estação levou-nos ao jogo da corda. Aqui não tivemos tanto sucesso, pois a maior parte de nós não sabia saltar à corda.



A nossa professora prometeu-nos comprar cordas para podermos treinar este jogo no recreio.


O último jogo é muito conhecido, Tiro ao Alvo. Tínhamos de acertar com bolas em latas e derrubá-las.

Atenção, pontaria e...lá vão as latas...

Mas nem todos conseguiram acertar. Alguns meninos têm de treinar melhor a pontaria.
Foi um jogo de que gostámos muito.

Ficámos , deste modo, a conhecer os jogos tradicionais portugueses que se jogavam nos tempos dos nossos pais e avós.

Da parte da tarde , as funcionárias fizeram a tradicional fogueira e puseram lá castanhas a assar.



Ficámos admirados , pois nunca tínhamos visto uma fogueira tão de perto.
As castanhas assadas deste modo são muito saborosas. Alguns de nós comeram destas castanhas e gostaram .
E como manda a tradição, enfarruscamos as mãos e a cara.
As nossa mães não devem ter ficado muito contentes, mas, a professora pede desculpa e tolerância, afinal, um dia , não são dias. As crianças divertiram-se imenso! 

E assim , de forma alegre e divertida se passou mais uma celebração do S.Martinho. Fomos para casa, sujos, cansados, mas felizes.